quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Hummmm

pevide II está muito sossegada... ha 3 minutos que o silencio se instalou nesta casa ( estamos em casa que ela está doente). Vou levantar o rabo e ver que asneira estará a fazer... fui

hoje, dia 25 de Outubro comemora-se o Dia Mundial das Massas. 

por isso, hoje cá por casa, vamos papar massa!
pevide I vai delirar!!!

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Um dia, alguém perde a paciência...

Carlos Zorrinho diz, a propósito da aquisição de quatro viaturas (custeadas pelo orçamento da AR) pelo grupo parlamentar do PS, que a Democracia tem custos. Francisco Assis, também do mesmo partido, pergunta se o presidente do grupo parlamentar deve andar de Clio...
Vamos deixar de lado a publicidade que Assis fez ao novo Clio e focar-nos noutro ponto: o que é que estas declarações (há gente noutros partidos a dizer coisas parecidas…) revelam? Isso mesmo: uma grande falta de tino. Vejamos: a Democracia tem custos? Claro. Mas esses custos devem ser tão mais baixos quanto as dificuldades sentidas pelos cidadãos. Ora fazer estas declarações numa semana em que os portugueses levaram pela goela abaixo uma aviltante subida de impostos é gozar com as pessoas. Porque não se percebe qual a relação entre a Democracia e um Audi A5 e três VW Passat. E não se entende por que a utilização de um Clio atira os parentes do presidente de um grupo parlamentar para a lama…

Tenho passado os últimos meses a explicar aos muitos leitores, ouvintes e telespectadores que me escrevem que salários, automóveis, subsídios de deslocação e outras "mordomias" dos políticos são uma gota de água no oceano da despesa pública. E que pouca diferença fazem no total. Mas política não se faz apenas de números. Faz-se de exemplos. Porque são os exemplos que fazem a "cola" que forja o consenso social. Consenso que ajuda a enfrentar os sacrifícios dolorosos que o país está a fazer. Não perceber isto, e fazer brincadeiras idiotas com Audis, VWs e Renault Clios, é mostrar que a classe política não aprendeu nada com os erros dos últimos anos. E um dia alguém sova um político.


camilolourenco@gmail.com

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

"Até manda ventarolas"

"Só tenho feito posts de merda sobre coisas de merda porque tenho a cabeça demasiado cheia de coisas importantes, e quando estou na fossa ou tenho coisas a preocupar-me rodeio-me de cor-de-rosa e de florzinhas, a ver se passa, a ver se puxo a coisa para cima, mas tá difícil, estou a ler o "Humilhação e glória" da Helena Vasconcelos e apetece-me gritar com as pessoas, apetece-me acordar toda a gente à chapada, que porra de mundo é este, as coisas que ainda se fazem às mulheres no séc. XX, cobrem se com burkas ou apedrejam-se com palavras por aparecerem nuas em revistas, é só papel, gente, é só papel couché, a nudez não tem nada de errado, uma mulher pintar-se e querer parecer bonita não tem nada de errado, porque é que discutir sapatos é fútil e porra do futebol não é, se eu mandasse nesta merda nacionalizava a porra dos passes dos jogadores de futebol, são tão ou mais burros que as meninas que aparecem na playboy e correm atrás de uma bola como as crianças, não descobrem a cura para o cancro, isso não tem mal nenhum, mas não insultem as meninas que querem ser bonitas, não insultem as pessoas que querem ser amadas, não me venham com conversas de futilidade que futilidade é julgar o doce pelo frasco, e não se ponham a chamar de puta como se isso fosse insulto, puta devia ser elogio, as putas aguentam coisas que nenhum de vós aguentaria, as putas aguentam coisas que vos poriam a chamar pelas mamãs, as putas têm o meu completo respeito, vida fácil o caralho, vida fácil é inscrever-se numa juventude partidária e tirar o curso pelo correio, vida fácil é viver à custa do dinheiro dos outros sem fazer nada por isso, eu carrego esta cruz da educação que os meus pais me deram, de ser honesta e de não desejar mal aos outros, mas hoje isso é demasiado pesado para carregar, e por gostar tanto de uma coisa dá-me mais vontade de abandoná-la do que vê-la degradar-se, se eu tivesse nascido no séc. XIX era apelidada de bruxa porque penso e falo, se as pessoas prestassem atenção aos exemplos que dão provavelmente deixavam de ser tão exigentes com os outros e passavam a exigir mais de si próprias, se as pessoas se vissem filmadas em vídeo, se lhes esfregassem na tromba os dejectos daquilo que dizem e fazem, como se faz aos cães para os treinar talvez aí morressem de vergonha e renascessem melhores pessoas, estou farta de ser desconsiderada por ser mulher, farta da falta de respeito e da prepotência de pressuporem que há coisas que eu devo fazer e maneiras que eu devo ter por ser mulher, e esta merda toda dá-me vómitos e corrói-me de ácido as entranhas e dá-me vontade de partir para a violência, as injustiças meu deus, a crueldade vinda de quem devia ter inteligência para perceber a fragilidade do outro, não me importo que achem que sou burra desde que me tratem com respeito, enoja-me a superioridade intelectual que agride, enoja-me a superioridade religiosa que despreza, enojam-me os clichés do se é rico é mau, se é bonita é burra, toda a gente sempre cheia de pressa de julgar o outro e metê-lo numa gavetinha, tu és xixi, tu és cocó, não passam de um estádio infantil, não se enxergam, reclamam da crise e depois comportam-se como se a crise fosse só para eles, os outros que se fodam, as mulheres que trabalham 16 horas por dia para sustentarem filhos que os maridos abandonaram, e os patrões delas que se acham tão superiores, que lhes exigem salamaleques e cabeça baixa, que as obrigam a tornarem-se invisíveis, nem bom dia nem boa tarde, não existem aquelas mulheres, os corações dos sem coração deviam explodir de falta de uso, as gravatas deviam apertar-lhes as gargantas até sufocarem, esses cabrões de fato, a coisa tá agreste, digo e repito tu não és mais que os outros porque tens um canudo, um carro, uma casa ou uma empresa, estou farta de faz de conta, as pessoas deviam-se ajudar e unir, ter compaixão, mas é o salve-se quem puder, cada um para seu lado, só exigem, exigem, exigem dos outros e não dão nada, não dão nem o benefício da dúvida, e depois vem o Natal e dão esmola aos pobrezinhos e batem no peito com a mão, nasceu jesus, e vão à missa e papam hóstias e pagam o dízimo e compram prendas para oferecer a pessoas de que não gostam e de quem estão sempre a falar mal e fazem assim sempre sem questionar o que fazem, ninguém os ensinou a pensar, acham que os livros enfeitam bem as prateleiras, que as universidades são centros de emprego e que o conhecimento deve ser operacional, de que serve o homem ir a marte, de que serve estudarmos o cosmos, o que interessa é um emprego a vender tapetes, os tapetes são úteis, aprendem a vocação de capacho porque nunca aprenderam a pensar, a história, a filosofia e a arte não servem para nada, a cultura não serve para nada, são pessoas sem memória, sem pensamento e sem beleza, condenadas a cometer todos os erros do passado, porque não estudaram história, condenadas a não se entenderem nem entenderem o outro porque não sabem o que é a filosofia, condenadas a não perceberem a beleza, indivíduos sem pinga de sentido crítico, grunhos, hooligans que tomam partido sem saber porquê, que defendem coisas que não compreendem apenas porque pensam que isso lhes poderá trazer algum benefício no futuro, eu estou enojada, enojada, enojada destas crianças artificiais que não se sabem relacionar com as pessoas, que só vivem para os ecrãns, que não sabem conversar, comunicar, que vivem alheadas da realidade em redomas de interactividade virtual, sem afectos, sem abraços, que não reconhecem o outro, que acham que o normal é as pessoas não terem pêlos em lado nenhum, que o normal é ter mamas e pilas grandes, que o normal é não cheirar mal, não suar, não cagar, que o normal é uma banda desenhada da vida, estão todos tão longe, tão longe da natureza, a natureza tão maltratada, tão subjugada pelo artificial que temo que aqui onde estamos, neste ponto da humanidade apenas uma tragédia, um desastre natural, um cataclismo seja suficiente para nos pôr no nosso devido lugar. E eu não sou melhor nem pior que os outros. Amén. "

é isto e é daqui

domingo, 7 de outubro de 2012


sábado, 6 de outubro de 2012

é só uma desconfiança

mas tenho cá para a mim que se a Jennifer Lopez conhecesse a pevide II não iria gostar dela...
cada vez que passa a musiquinha "on the floor" ela grita "POPOTAAAA"!

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

:D



apraz-me pensar que algum funcionário fez de propósito à laia de pequena vingança e que se está a rir que nem louco num qualquer canto (escondido) dessa Lisboa.

(e pela cara do António Costa, não devo estar longe da verdade... quer parecer-me)

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

cereja em cima do bolo é....

em dia de greve de metro, comboio, barcos e autocarros, os semafros estarem avariados.