terça-feira, 23 de setembro de 2008

ser o que se é

e eu que pensei que era, e, descobri que afinal não sou...
são coisas que acontecem e que se descobrem do nada, que deixam alguma tristeza, nada mais que isso.
e assim descobri ontem que, afinal, não pertenço a um grupo que julguei pertencer. engano puro... quando se vem do exterior, por mais que nos abracem, somos sempre externos.
deve ser o que um mestiço sente, não é preto, nem é branco: é bem recebido por pretos e por brancos, mas... na hora da verdade, ou quando a coisa fede, é exterior à raça.
o homem é uma coisa lixada.
e há homens que se escrevem com 'h' pequeno

2 comentários:

pantunes disse...

já percebi! pensaste que podia ocupar aquele tal galho onde estão os outros que sorriem para ti???. Isso mesmo. Procura um que esteja desocupado. Aí vais-te sentir melhor. É que os outros não se aconchegam para te dar lugar!

Anónimo disse...

Percebeste mesmo!
Isto da arte de falar das coisas sem nomear nada é o máximo, que eu adoptei desde o teu post 'o que me vale é o cafezinho'. Bela arte, esta!
Mas eu não me fiquei a sentir mal, não. Fiquei triste, foi só... algumas constatações entristecem, não mais que isso.